Agenda de Compromissos

Outubro

01 - Igreja Batista Central - Jantar para casais - Abreu e Lima
09 - Igreja Batista Pinheirópolis - Encontro de Mulheres - Caruaru - PE
15-17 - Igreja Batista Bíblica - Congresso de Missões - Terra Vermelha - PE
22 - Igreja Batista Rhemaná - 1º Retiro de Mulheres - Rafael - PE
23 - Igreja Betesda Caruaru - Culto da Família - PE
27-31 - SEPAL - Retiro e reunião do comitê - Foz do Iguaçu - PR

domingo, 5 de junho de 2011

Aprendendo a valorizar o outro

“Você é aquilo que você mais valoriza na vida” (John Dewey)

Nosso mundo trata as pessoas pelo que possuem ou pelo prazer que proporcionam, não porque são seres humanos criados à imagem de Deus. O que não dá prazer é descartável. Isso acontece até nas relações familiares. Filhos que irritam os pais são jogados à morte do 7° andar. Se alguém se encanta com outra pessoa 10 quilos mais magra e 10 anos mais jovem, o cônjuge atual é deixado “numa boa”. O compromisso está em baixa, o prazer em alta. Há esperança para as famílias nessa sociedade? É possível as pessoas da mesma casa olharem umas as outras com olhos de valor?

Um texto que reflete bem a valorização do outro em família é Provérbios 31.10-31. Ali, o respeito à singularidade de cada um produz uma família funcional. Baseados nesses princípios, uma família aprende a valorizar seus membros quando nela existe autoestima individual, igualdade conjugal, um pacto social e visão espiritual.

1- Autoestima Individual - Só valoriza o outro quem reconhece seu próprio valor. Ela sabe que vale mais que bens caros. “Seu valor em muito ultrapassa o das mais finas jóias!”, v.10. Tal percepção contagia os demais membros da família. Pais com baixa autoestima influenciam seus filhos, que facilmente se envolvem com vícios, drogas, sexo antes da hora e se expõem em situações de risco. Stephen Kanitz diz que uma criança “tem de gostar de si primeiro para que possa gostar dos outros”, confirmando o que disse Jesus: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10.27). Essa mulher com elevada autoestima conduz os demais membros da família a mesma posição.

Aplicação: Se me sinto inferior em minha casa, uma ajuda pastoral ou psicológica deve ser buscada!

2- Igualdade Conjugal - Como eles se amam! Essa relação é de confiança e afeto, pilares sólidos da conjugalidade sadia. “Seu marido tem plena confiança nela”, v.11. Um casamento baseado na cooperação, não se preocupa com hierarquia rígida. Aqui a mulher assume naturalmente a liderança administrativa da casa, sem competir com o marido. O mais importante é a capacidade singular de cada um em contribuir para o bem da família. A valorização do outro como igual, faz circular um clima afetivo familiar no qual todos se sentem bem. A tentativa de superioridade de gênero provoca infelicidade entre os cônjuges e desemboca em traições e rompimento da confiança e afeto do casal.

Aplicação: Eu e meu cônjuge competimos pelo poder ou trabalhamos juntos pelo bem da família?

3- Pacto Social - Naquela família todos falam bem dos outros. “Seus filhos fazem questão de elogiá-la e seu marido proclama suas virtudes”v.28. Os filhos elogiam a mãe e o marido exalta publicamente a esposa. Existe um pacto afetivo entre eles. Certamente não há famílias perfeitas, mas quando surgem problemas devem ser resolvidos em casa e não fora. Falar mal publicamente da família é denegrir a própria imagem; “não faleis mal uns dos outros” (Tg 4.12). Mas é comum ouvir em rodas de conversas, críticas ao cônjuge ou piadas que ridicularizam a imagem do outro, em geral ausente. Conquanto o amor seja muito importante, é bom lembrar que é o respeito que o solidifica.

Aplicação: O que falo sobre meus familiares fora de casa?

4- Visão Espiritual. Buscar ao Senhor primeiro é a orientação para o acréscimo das demais coisas. Quando Deus é valorizado na família, o outro também o é. “A mulher que teme o Senhor, essa será honrada”, v.30. Essa família é bonita de se ver: financeiramente equilibrada, suprida em todos os sentidos, resultado de um afeto circulante naquela casa e muito trabalho, naturalmente. Mas sabia que essas coisas são resultado de uma busca espiritual sadia. A história não descreve, mas é possível prever que oravam antes das refeições, iam ao templo adorar e possuíam uma ética espiritual elevada. Família bonita, pode até aparecer nas páginas sociais, mas a verdadeira beleza é buscar a Deus primeiro.

Aplicação: O que é prioritário para minha família: A espiritualidade sadia ou a aparência?

Tony Humphreys diz que “o propósito da família é contribuir para o desenvolvimento de cada um dos seus membros”. Conforme (Mt 6.33) “todas as coisas serão acrescentadas” a uma família que busca ao Senhor em primeiro lugar. Nela a autoestima será estimulada, a igualdade e cooperação conjugal serão desenvolvidas e os problemas serão comentados e resolvidos dentro de casa.

Que o Senhor os ajude a valorizar o outro em nossas famílias como Ele valoriza.

O VALOR DO OUTRO NA FAMÍLIA

I

PARA VALORIZAR O OUTRO

PRECISO A DEUS DAR VALOR.

COMO JESUS ENSINOU:

AME AO PAI E A VOCÊ,

E NO OUTRO VALOR VAI VER.

II

VALORIZAR OS DE CASA

É UM EXERCÍCIO IMPORTANTE;

E FALAR BEM DELES LÁ FORA,

UM DESAFIO CONSTANTE.

III

NA FAMÍLIA FUNCIONAL

CADA UM TEM VALOR SINGULAR

SEM APARÊNCIA OU COMPETIÇÃO.

REINA A COOPERAÇÃO

DOS QUE SÃO DE DEUS CRIAÇÃO.